Autismo é um termo genérico usado para descrever um grupo de transtornos complexos caracterizados pelo atraso no desenvolvimento de funções básicas, conhecido por Transtorno Global do Desenvolvimento (TDG).
Outros transtornos podem ser avaliados sem outra especificação, tal como a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Rett e os Transtornos Desintegrativos da Infância, chamada de Síndrome de Heller. Sendo assim, muitos pais e profissionais se referem a este grupo como Transtornos do Espectro Autista.
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição no desenvolvimento neurológico, acarretando distúrbios no convívio social, comunicação e padrões repetitórios no comportamento.
Entretanto, estudos científicos vêm mostrando que o TEA não é apenas um transtorno neurológico. Pacientes com diagnóstico de TEA em sua maioria possuem insuficiência vitamínica, aumento do estresse oxidativo e capacidade reduzida de transporte de energia. Nesse sentido, o TEA envolve um grupo de manifestações, como anormalidades metabólicas, inflamação intestinal, desequilíbrio imunológico e sintomas relacionados com o sistema gastrintestinal. Portanto, é válido entendermos que a nutrição tem um papel de extrema importância no tratamento desses pacientes.
A intervenção nutricional como agente adjuvante da terapia da TEA vem sendo estudada, mostrando excelentes resultados, principalmente na diminuição dos sintomas.
Nessa perspectiva, como médico ortomolecular, ratifico a importância de suplementar pacientes com diagnóstico de TEA. Logo, recomendo fortemente a utilização de vitaminas, sais minerais e probióticos e, também, o ômega 3. Dentre eles, podemos citar vitamina D em altas doses, magnésio e vitamina B (na forma ativa).
Você conhece alguém com diagnóstico de TEA que esteja precisando de ajuda? Deixe sua experiência e marque uma consulta presencial ou por telemedicina. Essa pode ser a oportunidade de melhora clínica de quem você ama!