O fisioterapeuta, Denis Graciotto, ressalta que o exame é capaz de estimar o risco do(a) paciente desenvolver doenças e/ou males hereditários.
Os genes do nosso DNA guardam dados sobre as características que nos fazem ser quem somos: desde a cor dos olhos, predisposição para ficar careca ou engordar, até o risco de desenvolver câncer, Alzheimer ou intolerância ao glúten, por exemplo.
A partir da descoberta da sequência dos gemes, foi possível criar exames capazes de diagnosticar doenças genéticas e estimar o risco de desenvolver males hereditários, mesmo antes de manifestar sintomas.
Esse tipo de exame também fornece informações úteis para orientar a escolha do melhor tratamento de saúde e alertar para doenças que podem vir a se manifestar. É o melhor exame para prevenção e manutenção da saúde.
O Full DNA
O Full DNA é um dos tipos de exames genéticos e fruto de uma startup de genética e saúde que fica em Telaviv, Israel. Essa empresa desenvolveu um algoritmo exclusivo que nos permite obter informações com alta precisão sobre o DNA de cada indivíduo, indicando mais de 1.200 predisposições, tendências e necessidades que abrangem, desde uma profunda avaliação nutricional funcional, passando pelas diversas áreas médicas.
Exemplos de situações que o Full DNA pode ser usado:
- Prescrição de remédios: por meio do exame, podemos saber se o paciente tem tendência a metabolizar lenta ou rapidamente os medicamentos. Isso influencia na indicação da droga ideal, evitando efeitos colaterais e dosagem alta ou baixa demais;
- Condicionamento físico: os exames genéticos podem ser usados na elaboração de estratégias para aumentar o rendimento de atletas de elite. Os genes podem, ainda, revelar a tendência a acumular gordura e ganhar massa magra, a que tipo de treino os músculos respondem melhor e até o risco de desenvolver lesões;
- Nutrição: alterações nos genes associados ao processamento de açúcares, gorduras e proteínas podem ajudar a explicar por que você digere mal determinado alimento, por que está engordando ou tendo dificuldade para emagrecer ou por que demora para ter saciedade, entre outras questões. Também avalia a predisposição a obesidade, hipertensão e diabetes.
Em todos os casos, vale saber que possuir uma alteração genética associada a determinada condição de saúde não representa certeza de desenvolvê-la. Ou seja, encontrar o marcador para obesidade, por exemplo, não quer dizer que você será obeso.
É importante saber que
a genética tem aproximadamente 25% de influência sobre o metabolismo , o resto se deve ao estilo de vida. Significa que a ideia não é tomar o resultado positivo como uma sentença de que vai ficar doente ou ter problemas com o peso, mas serve como
alerta de que talvez precise de um esforço maior para se manter saudável.
Dr. Denis Rafael Graciotto.