As alterações de memória não são queixas apenas de idosos, cada vez mais os jovens vem apresentado esquecimento e lapsos momentâneos de memória ( apagões ).
A dificuldade de memória é inerente ao envelhecimento natural do ser humano, porém o esquecimento não deve afetar o cotidiano do paciente, e nem impedir que ele exerça suas atividades diárias.
Existem várias causas de déficit de memória, dentre elas as alterações hormonais, deficiência de vitaminas e as doenças degenerativas do cérebro, sendo a mais comum a doença de Alzheimer. Os distúrbios do sono ( insônia, apneia do sono) e alterações do humor ( transtorno de ansiedade generalizada e depressão) tem grande impacto nas funções cognitivas de memória e raciocínio.
O Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro que tem início geralmente após os 60 anos e cursa com redução da capacidade cognitiva ( pensamento e raciocínio lógico), dificuldade de identificar objetos e suas funções, desorientação no tempo e no espaço, alterações do comportamento como agitação e agressividade, e déficit de memória de forma persistente e progressiva. Essas alterações levam à disfunção executiva das tarefas diárias sejam elas domiciliares ou laborais.
As pessoas que apresentam dificuldade de memória a curto prazo, como esquecer ande colocam as chaves, esquecer o que comeu no dia anterior, sem prejuízo na sua rotina diária, geralmente apresentam desatenção e lapsos momentâneos de memória causados por estresse emocional , ansiedade, cansaço e esgotamento físico e mental. Ou seja, esses episódios não significam necessariamente doença grave do sistema nervoso central.
O Sono reparador, controle do estresse e a prática de atividade física são essências para formação e consolidação da memória. Atividades como montar quebra cabeças, fazer palavras cruzadas e aprender coisas novas ( dança, pintura, jardinagem e natação), ativam novas conexões neurais e ajudam a melhorar sintomas de desatenção dificuldade de memória.