Saiba como alguns medicamentos podem afetar sua saúde sexual e quais as melhores opções de tratamento para disfunção erétil em Maringá!
A saúde sexual é um aspecto essencial do bem-estar e qualidade de vida. No entanto, muitas pessoas enfrentam desafios nessa área devido ao uso de certos medicamentos. Antidepressivos, anti-hipertensivos e outros fármacos podem levar a problemas como disfunção erétil, impotência sexual e baixa libido.
Se você está em busca de um médico para disfunção erétil em Maringá, o Dr. Márcio de Carvalho é especialista em urologia e saúde sexual, oferecendo diagnósticos precisos e tratamentos eficazes para restaurar sua qualidade de vida. Neste artigo, vamos explorar a relação entre medicamentos e saúde sexual, esclarecer dúvidas comuns e apresentar as principais opções de tratamento.
Medicamentos e Saúde Sexual: Uma Relação Complexa – [Tratamento para Disfunção Erétil Maringá]
Na prática médica, ao prescrever um medicamento, é essencial garantir que ele produza o efeito terapêutico desejado sem comprometer o bem-estar do paciente. No entanto, alguns fármacos podem causar efeitos colaterais que dificultam a adesão ao tratamento, como a redução do desejo sexual (libido). Em certos casos, esses efeitos podem levar o paciente a interromper a medicação, colocando sua saúde e até mesmo sua vida em risco.
Se um medicamento parece impactar negativamente a função sexual, é fundamental avaliar alternativas, como a substituição por outro com menor impacto, o ajuste da dose ou a introdução de um tratamento complementar. No entanto, qualquer modificação no esquema terapêutico deve ser feita apenas sob orientação médica, evitando riscos desnecessários. Estima-se que cerca de 25% dos casos de disfunção erétil estejam relacionados a efeitos colaterais de determinados medicamentos. Entretanto, muitas condições médicas também afetam a vida sexual, tornando desafiador determinar se a causa é a doença de base ou o tratamento medicamentoso.
1. Antidepressivos e Saúde Sexual
Episódios de depressão são frequentemente acompanhados de uma baixa da libido (desejo sexual). Em homens com depressão grave os problemas de ereção estão presentes em 90% dos casos. Além disso, está comprovado que dificuldades de ereção podem favorecer o aparecimento da depressão. Estas duas condições estão, portanto, intimamente ligadas a tal ponto de a disfunção erétil hoje ser considerada parte do ciclo vicioso da própria depressão. Certos antidepressivos são responsáveis por problemas sexuais variados como a diminuição do desejo sexual, problemas na ereção e ejaculação.
Os mais implicados são os antidepressivos tricíclicos como a Imipramina (tofranil®) e a Amitriptilina (tryptanol®). A Clomipramina (anafranil®) reduz a sensibilidade genital causando retardo na ejaculação. Medicações que aumentam a serotonina (serotoninérgicos) como a Fluoxetina (prozac®), Sertralina (zoloft®), Paroxetina (pondera®, aropax®) tem efeitos sobre a ejaculação, causando retardo, com influência também sobre a função erétil e libido. O exato mecanismo pelo qual estas substâncias causam disfunção sexual ainda não é bem conhecido
Anti-hipertensivos(remédios usados para controlar a pressão alta) e Disfunção Erétil
A família dos beta-bloqueadores como o Propanolol (inderal®, propanolol®), Atenolol (atenol®, angipress®), Pindolol (visken®), Metoprolol (lopressor®), tornam a freqüência cardíaca mais lenta e ajudam o coração a funcionar melhor. Além de poder levar a disfunção erétil este grupo de remédios pode também prejudicar as 3 fases do ato sexual (desejo, excitação e orgasmo). O Propanolol tem uma ação negativa maior sobre a função sexual que o restante da família. Os diuréticos eliminam o excesso de sal e água do organismo. Podem prejudicar a ereção reduzindo a quantidade de sangue que circula para o pênis. Pacientes usando diuréticos tem uma chance de 2 a 6 vezes maior de ter uma disfunção sexual que uma outra pessoa qualquer. Impotência sexual ocorre em até 32% dos pacientes em uso de diuréticos do tipo Tiazídicos como a Clortalidona (higroton®, tenoretic®), Hidroclorotiazida (clorana®, drenol®, moduretic®). O possível mecanismo seria a redução dos níveis de zinco o que interfere com a produção de testosterona (principal hormônio masculino) contribuindo também para diminuição do desejo sexual. A Espironolactona (aldactone®) pode causar dificuldades de ereção em cerca de 30% dos casos e induzir a ginecomastia (crescimento dos seios no homem) devido a seu bloqueio na produção da testosterona.
Outras Classes de Medicamentos
Além dos antidepressivos e anti-hipertensivos, outros remédios podem afetar a função sexual:
• Medicações usadas para baixar o colesterol:
Podem prejudicar tanto as ereções como interferir com o desejo sexual, principalmente o Clofibrato (sinteroid®, lipofacton®) e o Genfibrozila (lopid®) e menos freqüente a Sinvastatina (zocor®). A provável razão seria a interferência com o metabolismo hepático (do fígado) dos hormônios sexuais.
• Medicações para tratamento da úlcera:
A Cimeditina (tagamet®, ulcedine®), dependendo da dosagem, diminui o desejo sexual e causa impotência em 50% dos pacientes devido seu efeito anti-androgênico (diminuição dos hormônios masculinos
• Hormônios:
A importância fundamental dos hormônios masculinos na manutenção da atividade sexual normal pode ser afetada rapidamente por determinados agentes químicos. Estas substâncias são mais frequentemente empregadas para o tratamento do câncer da próstata. Estrógenos (destilbenol®) e Análogos LHRH como a Goserelina (zoladex®) e Leuprolida (lupron®) derrubam rapidamente os níveis de testosterona para índices de castração levando a impotência, baixa de libido e aumento do seio no homem. A Finasterida medicação para o tratamento do crescimento benigno da próstata e para queda de cabelos leva em 6% dos pacientes tratados à redução da libido, piora das ereções penianas em 8% e diminuição da ejaculação em 4%.
Principais Dúvidas sobre Remédios e Saúde Sexual - [Tratamento para Disfunção Erétil Maringá]
1. Quais medicamentos causam disfunção erétil?
Os principais são antidepressivos, anti-hipertensivos, antipsicóticos e estatinas. Se você notou dificuldades na ereção após iniciar um tratamento medicamentoso, consulte um médico para disfunção erétil em Maringá para avaliar alternativas.
2. Quais medicamentos afetam a libido?
Antidepressivos, ansiolíticos, antipsicóticos e anticoncepcionais hormonais podem diminuir o desejo sexual em homens e mulheres.
3. Existem alternativas para medicamentos que causam disfunção sexual?
Sim! Em muitos casos, é possível ajustar a dose, trocar o medicamento ou associá-lo a um tratamento para minimizar os efeitos colaterais.
Tratamentos para Disfunção Sexual Induzida por Medicamentos – [Tratamento para Disfunção Erétil Maringá]
O tratamento de disfunções sexuais causadas por efeitos colaterais de medicamentos pode ser desafiador. A reversão do quadro depende do tipo de medicamento e do tempo de uso, podendo, em alguns casos, ocorrer espontaneamente. Quando possível, uma alternativa é substituir a medicação por outra com menor impacto na função sexual, como a troca de um diurético tiazídico por um inibidor da ECA no tratamento da hipertensão arterial.
Outras estratégias incluem a redução da dose ou o ajuste do horário de administração, afastando-a do momento da relação sexual. Por isso, sempre que viável, o médico deve optar por fármacos que não tenham um impacto significativo na função sexual, garantindo melhor qualidade de vida ao paciente sem comprometer a eficácia do tratamento.
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