No cenário da pandemia do COVID19, o papel do fisioterapeuta dentro do âmbito hospitalar veio sendo amplamente percebido. O fisioterapeuta é o profissional que e irá realizar o monitoramento do ventilador mecânico nos pacientes críticos para que, por exemplo, não ocorra uma distensão exagerada dos pulmões devido a manutenção de pressões altas no seu enchimento ou pelo uso em excesso de oxigênio. Porém, será essa a única função do fisioterapeuta nesse processo?
O tempo de internação dos pacientes infectados pelo novo coronavírus costuma ser grande, o que aumenta a probabilidade de ocorrência de sequelas oriundas do uso prolongado do ventilador mecânico ou do próprio imobilismo, cujas as manifestações mais comuns são a perda de força muscular, alterações da sensibilidade e disfunção dos nervos. Desse modo se faz necessária a inter-venção do fisioterapeuta nos hospitais para previnir que esses danos não ocorram, sejam menores ou mesmo sejam tratados.
Do mesmo modo, outras complicações observadas em pacientes com casos graves de coronavírus também precisam do olhar atento do fisioterapeuta para o processo de recuperação. Entre essas complicações podemos citar algumas, como: a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais, casos de síndrome de síndrome de Guillain-Barré(onde o sistema imunológico do próprio corpo ataca
parte do sistema nervoso e causa fraqueza muscular geral), ), ou as amputações ocasionadas por necrose de extremidades. Uma das principais consequências observadas, , mesmo entre aqueles que não chegaram a ficar em estado em estado crítico, é a redução da capacidade pulmonar. A fadiga e falta de ar, são conhecidas como alguns dos seus sintomas e podem persistir por mais de dois meses. s. E, assim como nas outras consequências, precisam de fisioterapia adequada.
Esse s pacientes, quando retornam às atividades do dia a dia, mantêm o cansaço e veem seu rendimento e qualidade de vida afetados. Com issso surge a necessidade de reabilitação dos recuperados, onde mais uma vez o papel do fisioterapeuta se torna indispensável para melhorar a função pulmonar e musculoesquelética, e deste modo, oferecer melhores condições para o cotidiano desses indivíduos.
Entender quais consequências que o vírus pode trazer a curto, médio e longo prazo em casos graves ou não, é necessário para tratar a doença e as possíveis sequelas que ela pode deixar, sejam temporárias ou permanentes. Portanto, podemos concluir que no longo processo de reabilitação desses pacientes, o fisioterapeuta irá realizar a prescrição adequada de exercícios respiratórios e físicos, respeitando as limitações individuais e as restrições de cada processo de recuperação o para que o condicionamento físico desses pacientes seja melhorado gradualmente.