Descubra as causas, sintomas e opções de tratamento para o lipedema em Ipanema, RJ, com a Dra. Ana Clara Alves Périssé. Agende sua consulta e receba cuidados especializados para essa condição crônica.
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O lipedema é uma doença crônica, que afeta principalmente mulheres. A condição é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura, fibrose e líquido nas pernas, braços ou nádegas, causando um aumento desproporcional nessas áreas, além de um impacto significativo na qualidade de vida do paciente. Neste artigo, a Dra. Anna Clara Alves Périsse, renomada cirurgiã vascular que hoje atua em Ipanema, Rio de Janeiro, explora as principais informações sobre o lipedema e as opções de tratamento para essa condição.
As causas exatas do lipedema ainda não são totalmente esclarecidas, mas acredita-se que a doença seja causada principalmente por fatores genéticos, uma vez que é comum observá-la em várias pessoas da mesma família. Além disso, uma série de outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento do lipedema. São eles:
- Fatores Hormonais: Surge em momentos de mudanças hormonais, como puberdade, gestação e menopausa, sugerindo uma relação com os hormônios estrogênio e progesterona.
- Tecido Conjuntivo Frouxo: Uma das hipóteses é que ele pode estar associado ao aumento de fluidos e à remodelação do tecido conjuntivo durante a puberdade, a gravidez ou a menopausa. Esses são períodos de intensas alterações hormonais que podem levar a mudanças de peso e forma corporal.
- Vascular/Linfática: Com o acúmulo de líquido no tecido linfático, ocorre compressão dos capilares, levando a danos no tecido e morte celular, o que resulta em inflamação e fibrose cicatricial, contribuindo para o desenvolvimento do lipedema.
Os sintomas mais comuns do Lipedema são:
- Aumento de gordura nas pernas, braços, ou nádegas;
- Dor persistente nessas áreas, mesmo com elevação dos membros;
- Fragilidade Capilar (facilidade em desenvolver hematomas);
- Inchaço nas áreas afetadas;
- Pouca melhora com a perda de peso;
- Mãos e pés geralmente não são afetados.
O diagnóstico do lipedema é baseado principalmente na análise dos sintomas e no exame físico do paciente. Não existem exames específicos para diagnosticar o lipedema, mas o médico pode lançar mão de exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, com o objetivo de excluir outras condições semelhantes. Alguns destes exames são:
- USG: Evidencia o espessamento do subcutâneo associado à presença de nódulos e sem acúmulo de líquido importante.
- DOPPLER: Exame realizado a fim de diagnosticar sinais de insuficiência venosa.
- RMN: Constata o aumento do volume do tecido subcutâneo sem diferença importante nas fases T1 e T2, sugerindo que não há excesso de líquido livre no tecido.
- Linfocintilografia: Auxilia na exclusão de disfunções linfáticas.
O lipedema pode ser classificado em 4 estágios, de acordo com sua gravidade. São eles:
Estágio 1) Caracterizado pelo espessamento do subcutâneo e aumento da flacidez associado a presença de pequenas nodulações palpáveis.
Estágio 2) Caracterizado pelo espessamento do subcutâneo e aumento da flacidez associado a presença de nodulações maiores criando um aspecto desigual da pele.
Estágio 3) Caracterizado pelo espessamento do subcutâneo associado a presença de grandes nodulações tornando um tecido rígido, disforme, com aumento importante de volume especialmente em face medial de joelho.
Estágio 4) O lipolinfedema sempre resulta do lipedema. Ele se forma quando o tecido adiposo subcutâneo aumenta significativamente e, consequentemente, pressiona o sistema linfático. Isso impede que o sistema linfático funcione e faz com que o líquido linfático se acumule.
O tratamento clínico do lipedema visa aliviar os sintomas, reduzir ou estabilizar sua progressão e prevenir complicações, uma vez que se trata de uma condição crônica, progressiva e sem cura. As principais abordagens incluem:
- Terapia Complexa Descongestiva: Inclui drenagem linfática, fisioterapia e compressão pneumática intermitente para reduzir o inchaço e melhorar a circulação.
- Exercícios Físicos: Atividades aquáticas, como a hidroginástica, tem maior capacidade de reduzir o edema. Atividades aeróbicas e musculação também são recomendadas.
- Dieta anti-inflamatória: Reduzir alimentos pró-inflamatórios e aumentar alimentos anti-inflamatórios e antioxidantes para diminuir a inflamação no tecido subcutâneo.
- Terapia Compressiva: O uso de meias de compressão leve ou média pode ajudar no tratamento, mas pode ser pouco tolerado pelos pacientes e carece de evidências robustas para sustentar seu uso.
- Terapia Medicamentosa: O uso de medicamentos flebotônicos e linfocinéticos promove a melhora dos sintomas, especialmente quando o lipedema está associado a doenças venosas e linfáticas. Esses medicamentos também podem reduzir a fragilidade capilar, a dor e atuar como anti-inflamatórios.
Reservado para casos em que o tratamento clínico não é eficaz, o tratamento cirúrgico do lipedema visa reduzir o volume corporal nas áreas afetadas e pode ser feito de três formas:
- Lipoaspiração: Indicada para estágios 1 e 2 do lipedema, quando o tratamento clínico não é suficiente. Deve ser realizada por cirurgiões plásticos experientes em lipedema para evitar danos ao tecido linfático.
- Cirurgia Redutora (Debulking): Recomendada para estágio 3 do lipedema, com excesso significativo de tecido. Envolve a remoção de tecido subcutâneo e de pele, com reconstrução estética da área tratada.
- Anastomose Linfático-Venosa: Indicada para casos de lipedema com forte associação ao linfedema. Consiste na criação de uma nova conexão entre o sistema linfático e o sistema venoso profundo, para auxiliar na drenagem de fluidos dos membros.
Em caso de dúvidas, entre em contato e agende uma consulta com a Dra. Ana Clara Alves Périssé.