Mesmo com o fácil acesso a informações do mundo moderno, os transtornos mentais continuam sendo menosprezados, tornando aqueles que sofrem com condições como a síndrome do pânico alvos de preconceito e vítimas de rótulos estereotipados, pessoas que muitas vezes são tidas como frágeis, que não conseguem suportar as aflições e dificuldades do seu cotidiano. No entanto, justificativas incoerentes e a falta ou a má informação a respeito da síndrome do pânico — uma das maiores síndromes psiquiátricas da atualidade —, fazem com que a maioria dos pacientes procrastinam em relação ao tratamento em vez de buscar a ajuda de um psiquiatra, ato que é extremamente necessário para a restauração da saúde mental. A seguir, entenda mais sobre a síndrome do pânico, seus sintomas e também sobre o seu tratamento:
A síndrome do pânico é uma condição caracterizada por crises de medo e pânico inesperadas, as quais surgem associadas a sintomas físicos e emocionais, como náuseas, sudorese, taquicardia, sensação de morte iminente e desespero incontrolável. Esse tipo de transtorno mental causa muito pânico e angústia, já que as pessoas que sofrem com a síndrome do pânico não têm o menor controle sobre os momentos de crise e quando elas se tornam recorrentes, passam a gerar inúmeras implicações no seu cotidiano. Dessa forma, o indivíduo passa a evitar diversas situações do seu dia a dia, com medo de que as crises sejam desencadeadas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a síndrome do pânico atinge entre 2% e 4% da população brasileira.
Não existe uma causa única para a síndrome do pânico. Ela tem origem na associação de diversos fatores, como predisposição genética, a maneira como cada indivíduo lida com o estresse ou reage a diferentes situações, além de estar associada a situações como falecimento ou adoecimento de um ente querido, mudanças bruscas no estilo de vida ou na rotina, episódios de estresse extremo, abuso sexual durante a infância ou após passar por uma experiência traumática, por exemplo.
Os sintomas da síndrome do pânico são comumente confundidos com os de um infarto, já que apresentam grande semelhança. Entretanto, a frequência com que os sinais se manifestam e o histórico emocional da pessoa podem nos ajudar a identificar o problema. Os sintomas mais comuns da síndrome do pânico são:
- Medo de morrer;
- Tontura;
- Sudorese;
- Sensação de falta de ar;
- Formigamento;
- Sensação de estar em um sonho;
- Taquicardia;
- Medo de enlouquecer;
- Agitação;
- Tremores;
- Desmaios;
- Aflição;
- Angústia;
- Sentimento que algo muito grave está para ocorrer;
- Medo de enlouquecer ou perder o controle.
É importante ressaltar que o medo e a ansiedade são sentimentos naturais dos seres humanos, pois se manifesta diante de uma ameaça iminente. No entanto, a síndrome do pânico torna esses dois sentimentos exagerados e incontroláveis, fazendo com que o tratamento com o psiquiatra seja uma ótima opção.
O tratamento é multifatorial e quanto mais pilates estes contemplar maiores as chances de resultados! O tratamento medicamentoso, o qual consiste na associação em uso de medicamentos, como antidepressivos, e que eticamente as vantagens da prescrição devem superar as desvantagens (o que neste grupo é mais fácil de alcançar do que prescrição de ansiolíticos). A psicoterapia. Pilar fundamental, pois é muito importante aprender a administrar pensamentos, sentimentos, comportamentos, além de ser uma aprendizado que “fica” com o paciente. Os dois tipos de medicamentos têm diferentes funções, mas o mesmo objetivo: restaurar a saúde mental do paciente. Se você vem apresentando os sintomas da síndrome do pânico, entre em contato e agende uma avaliação para que possamos analisar o seu caso.