A osteoartrite, conhecida popularmente como artrose, é uma condição na qual ocorrem uma série de alterações degenerativas nas grandes articulações dos joelhos, quadris, ombros, da região sacroilíaca, dos dedos das mãos e dos pés.
No que se refere à saúde pública, o impacto da osteoartrite é extremamente significativo, sendo esta uma das principais causas de asfaltamento do trabalho e aposentadoria precoce. Além disso, a prevalência da osteoartrite tem aumentado significativamente ao longo dos últimos anos, algo que se deve ao aumento da expectativa de vida da população mundial.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteoartrite, além da idade, são: sexo (maior prevalencia entre as mulheres), predisposição genética, obesidade, sobrecarga mecânica, traumas, doenças ósseas e articulares congênitas, afecções articulares e doenças endocrinometabólicas.
Os sintomas da osteoartrite se desenvolvem de forma gradual, podendo afetar as articulações dos dedos, da base dos polegares, do pescoço, das costas, dos dedões dos pés, quadris e joelhos, provocando dor profunda.
Quando a doença atinge as articulações que suportam o peso corporal, a sustentação do mesmo também pode ser afetada. Em alguns casos, a articulação afetada pode ficar rígida após um período de inatividade, mas normalmente, essa rigidez desaparece em cerca de 30 minutos, conforme a articulação é movida.
Por fim, conforme a doença progride, sintomas como mobilidade diminuída, aumento dos ossos ou das articulações, ruídos de raspagem, rangido e crepitação durante a movimentação articular também podem surgir.
O diagnóstico da osteoartrite é realizado com base na investigação dos sintomas do paciente e confirmado por meio de exames laboratoriais e de imagem, como os exames de radiografia e ressonância magnética, que podem revelar alterações precoces na cartilagem e nas articulações.
Como a osteoartrite é uma doença degenerativa, o seu tratamento engloba o controle dos sintomas da doença, somados a alternativas que auxiliem os pacientes na recuperação da perda de mobilidade, mantendo a flexibilidade da articulação. Esses objetivos podem ser alcançados por meio do uso de medicamentos, bem como pela adoção de medidas físicas, como a prática regular de exercícios de força, flexibilidade e resistência. O uso de antinflamatórios, analgésicos, opióides ajudam no controle da dor.
Quando necessário, se faz, os bloqueios percutâneos para o controle da dor, guiados por imagem.Em último caso, uma intervenção , pode ser considerada se o tratamento conservador não apresentar sucesso.
Na Clinidor — uma das primeiras clínicas especializada no atendimento de pacientes com os mais diversos casos de dor —, dispomos de uma equipe formada por especialistas amplamente graduados, capacitados para avaliar, diagnosticar e tratar diferentes tipos de dor.
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Refêrencias:
https://www.sanarmed.com/resumo-sobre-osteoartrite
https://www.rheumatology.org/Learning-Center/Rheumatology-Image-Library