Atualmente, as queixas relacionadas à falta de memória figuram entre as mais comuns em consultórios de neurologia.
Em parte, a correria dos tempos modernos e os avanços tecnológicos têm contribuído para este fato. Esquecer onde deixamos as chaves; os óculos; o número do telefone de um amigo; se pagamos ou não a conta de luz... São eventos corriqueiros.
As facilidades tecnológicas, como as agendas dos telefones celulares e calculadoras, nos poupam o esforço “saudável” de memorizar números de telefone e executar operações matemáticas.
Infelizmente, misturadas a estas queixas inocentes de falta de memória, existem doenças que determinam a perda desta magnífica função cerebral.
As demências, termo usado para perda de funções cognitivas (memória, linguagem, raciocínio, orientação, etc.), são resultado do comprometimento da atividade dos neurônios e podem ser determinadas por doenças degenerativas progressivas (como a doença de Alzheimer) ou por outras condições clínicas (como depressão, problemas de tireóide, carências vitamínicas, etc.) que, em alguns casos, podem ser reversíveis.
Se sua memória não anda bem, procure se concentrar naquilo que deseja memorizar, exercite seu cérebro e procure seu neurologista para um diagnóstico e orientação mais precisos sobre como proceder.
A memória é a maior riqueza do ser humano. Nossa história, nossos laços familiares, informações importantes para a vida profissional, tudo depende dela. Para guardar informações o cérebro precisa “trabalhar”. O processo de memorização passa por diferentes etapas e exige atenção, concentração, repetição e interesse.
O dia a dia agitado das pessoas as obriga a fazer uma coisa já pensando em outra, com isso não nos concentramos de forma eficaz e o cérebro não registra o que foi feito.