No Brasil, segundo dados do SUS, a cada 40 segundos ocorre uma morte proveniente de doenças cardiovasculares, doenças essas que poderiam ser diagnosticadas e controladas. No total, 360 mil brasileiros morrem por doenças desse tipo, sendo as principais o infarto agudo do miocárdio, enfermidades hipertensivas, insuficiência cardíaca e mio cardiopatias.
Contudo, mesmo com o grande número de óbitos provocados por problemas cardiovasculares, existem muitos mitos e verdades a respeito da cardiologia e que podem colocar a saúde do coração em risco. Dessa forma, é preciso saber as informações corretas, tanto para a orientação quanto para prevenção.
Para desmistificar e esclarecer dúvidas que cercam o órgão mais vital do corpo humano, reuni neste artigo cinco mitos sobre a cardiologia. Confira a seguir:
Muitos ainda acreditam que apenas pessoas obesas ou com sobrepeso correm o risco de desenvolver problemas no coração. De fato, a obesidade aumenta o risco de problemas cardiovasculares, mas isso não significa que um obeso terá problemas de coração, nem tão pouco que apenas pessoas obesas correm esse risco.
Por liberarem uma substância capaz de relaxar a parede dos vasos sanguíneos, os exercícios físicos favorecem a saúde do órgão, fazendo com que aqueles que os praticam regularmente e levam uma vida saudável, com uma alimentação balanceada, possuam um menor risco de desenvolver doenças coronárias. Contudo, esses fatores não impedem o surgimento de problemas cardíacos.
Sempre associamos o infarto à terceira idade, mas esse problema também pode afetar os jovens. Hoje, os fatores de risco do infarto estão cada vez mais presentes no estilo de vida dos jovens, como o estresse, o sedentarismo, a má alimentação e o uso abusivo de álcool.
De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade entre as mulheres. Além disso, elas também têm 50% de probabilidade de infarto maior comparado aos homens. Isso pode ocorrer por diversos fatores, como o calibre das artérias das mulheres, ou devido às alterações hormonais da menopausa, que geram um maior risco de doenças coronarianas.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a cafeína não oferece riscos à saúde, desde que seja consumida de forma moderada. O café possui importantes propriedades antioxidantes capazes de preservar os vasos sanguíneos, inibindo a ação nociva de radicais livres às paredes das artérias.
Por fim, lembre-se que este artigo é apenas de cunho informativo. Para que você possa ser orientado de forma precisa sobre todos os cuidados que deve empregar com a saúde do seu coração, visite um cardiologista de confiança para avaliação.