A perda auditiva, como o próprio nome indica, é uma condição caracterizada pela perda da capacidade de escutar os sons ambientes e a fala humana. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um em cada sete brasileiros sofrem com algum grau de perda auditiva, mas é comum que esses pacientes protelem em procurar por um tratamento especializado. Podemos classificar a perda auditiva, de acordo com as estruturas do aparelho auditivo que foram afetadas pelo problema, em quatro tipos:
A perda neurossensorial é causada por danos no nervo auditivo ou nas células ciliadas, responsáveis por transmitir as informações sonoras recebidas no ouvido para o nervo auditivo, que a conduz até o cérebro. Nesse caso, as ondas sonoras chegam ao ouvido, mas não são transformadas em impulsos elétricos para o sistema nervoso.
A perda condutiva acontece quando os sons não passam da orelha externa para a orelha interna, sendo causada, principalmente, por um “bloqueio” na passagem devido ao acúmulo de cera, infecções, perfuração do tímpano, entre outros problemas.
Esse tipo é uma combinação da perda auditiva neurossensorial e da condutiva, provocada por problemas na orelha externa ou média e na interna.
Infelizmente, nem todos os casos de perda auditiva são curáveis, mas em algumas situações, podemos aumentar a qualidade de vida do paciente por meio do tratamento, que pode durar pelo resto da vida. Como não há apenas um tipo de perda auditiva, é importante que o diagnóstico de cada caso seja conduzido de forma minuciosa para que seja definido o tratamento adequado para cada caso.
Se você tem apresentado sinais de perda auditiva, como dificuldade para ouvir as pessoas ao seu redor, ter que olhar para a pessoa com quem você está conversando a fim de compreender o que ela está falando, ou a necessidade de aumentar o volume de aparelhos tecnológicos, por exemplo, entre em contato e agende uma avaliação para que possamos investigar o problema e suas possíveis causas.