Atualmente, a videolaparoscopia renal é o procedimento mais indicado para remoção de tumores e tecidos circundantes (nefrectomia parcial ou tumorectomia) ou para a remoção total do rim (nefrectomia radical). Ao contrário da cirurgia “aberta”, a videolaparoscopia é um técnica cirúrgica minimamente invasiva, que proporciona uma recuperação rápida, pouco dolorosa e com um menor tempo de internação hospitalar.
Na videolaparoscopia renal, assim como em todas as cirurgias laparoscópicas, são realizadas pequenas incisões no abdômen do paciente, por onde serão introduzidos o laparoscópico — que tem uma câmara de vídeo capaz de captar imagens do interior da cavidade abdominal do paciente, permitindo a visualização do interior do abdómen pelo cirurgião —, bem como os demais instrumentos cirúrgicos delicados e que realizam o mesmo procedimento que na cirurgia convencional.
As principais indicações para este procedimento são:
- Biópsia renal;
- Retirada ou destelhamento dos cistos;
- Correção de anomalias de ureter e pelve renal
- Retirada de cálculos intra-renais;
- Remoção de tumores total ou parcialmente
- Retirada de rim para transplante
Após a videolaparoscopia renal por tumores é importante que o paciente mantenha um acompanhamento médico regular por um período de, pelo menos, 5 anos. Neste período, por ser maior a chance de recidiva deste tumor o acompanhamento é sempre mais próximo.