Na avaliação cardiológica pré-operatória é possível estimar o risco cirúrgico e propor medidas para redução da margem de riscos e da probabilidade de eventos cardiovasculares, durante e depois da operação, como vimos no post anterior.
Nessa pré-avaliação, são avaliadas três vertentes: as variáveis clínicas, a cirurgia em si e a capacidade funcional do paciente. Sendo assim, o primeiro passo é identificar o histórico completo do paciente e realizar exames físicos detalhados.
Avaliar o risco inerente e traçar formas de assegurar o paciente durante a cirurgia e no pós-operatório é o segundo passo. Pacientes que possuem risco elevado não podem ser bem avaliados apenas com exames físicos, necessitando também da aplicação de testes funcionais.
Diagnosticados os riscos de níveis alto e médio, as modificações nos procedimentos cirúrgicos podem ser realizadas, variando desde o uso de beta-bloqueadores, clonidina e estatinas, até mesmo ao cancelamento da cirurgia.