A partir de dezembro de 2019, uma cepa de coronavírus foi identificada , tendo como foco a cidade chinesa de Wuhan, a Sars cov 2, levando a doença chamada de Covid 19, que rapidamente tornou-se uma pandemia.
Com a progressão da doença verificou-se manifestações clínicas diversas desde uma síndrome gripal até neurológicas e articulares , sendo estas semelhantes às observadas em outras viroses como na Chikungunya, Zyca e Dengue ,desencadeadas por processos inflamatórios estimulados pela circulação de complexos antígenos -anticorpos produzidos pelo próprio vírus.
A dor crônica foi observada principalmente como sequela pós-covid naqueles pacientes que necessitaram de internação hospitalar por longos períodos , seja causada pela própria imobilização no leito ,ao uso de sedação e relaxantes musculares, proporcionando perda e fraqueza muscular caracterizando uma sarcopenia. Outros fatores como a idade avançada e a existência de comorbidades como diabetes e a obesidade também foram destaques.
O próprio vírus a nível do sistema nervoso pode ainda ocasionar lesão neural com polineuropatias, como Guillian Barré e doenças mio fasciais.
Dessa maneira o tratamento precoce das síndromes dolorosas ainda na fase aguda, destaca-se como importante profilaxia da dor crônica.
No pós covid muitas vezes é necessário além da terapêutica diversa utilizada desde analgésicos comuns ,corticosteroides,opioides, antineuriticos o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com fisioterapia e psicoterapeuta associados.
Concluímos portanto que a dor crônica vem se apresentando como um desafio como sequela na síndrome pós -covid.