Dr. Felipe Rocha Loures - Reumatologista

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Osteoporose constitui uma desordem metabólica do osso muito mais do que uma doença estabelecida. Leva a enfraquecimento da estrutura mineral óssea, com predisposição para fraturas do osso trabecular e cortical principalmente dos corpos vertebrais, punhos e fémur. Pacientes com predisposição ao desenvolvimento de osteoporose devem ser identificados precocemente nos consultórios dos diversos especialistas e orientados precocemente para garantir uma massa óssea de ótima densidade mineral ao longo de toda vida. O objetivo deste trabalho é reunir o que existe de mais novo em diagnóstico e tratamento de osteoporose.

Os constantes avanços das pesquisas na área médica têm provocado uma crescente especialização de seus profissionais, enfocando aspectos cada vez mais específicos do organismo humano. Se isso, por um lado, traz progresso na pesquisa científica e no tratamento das doenças, por outro, gera grande dúvida aos pacientes. Se quiserem procurar diretamente um especialista, vão ter que fazer alguns diagnósticos por conta própria, o que obviamente nem sempre estará correto. Procurar um profissional inicialmente para esclarecer seus sintomas, sempre está certo. O profissional, tem uma visão global do organismo humano e deve estar preparado para proceder aos diversos diagnósticos.

Terapia imunobiológica: o que é?

A Terapia Imunobiológica é um tipo de tratamento que surgiu em 1998. Até hoje vem sendo muito utilizado para combater e controlar doenças inflamatórias e autoimunes. Dentre as doenças nas quais mais se utiliza esse processo terapêutico, estão: a artrite psoriásica, a artrite reumatoide, a artrite juvenil, a espondilite anquilosante, a lúpus eritematoso sistêmico. Outras doenças incluem a doença inflamatória intestinal e a esclerose múltipla.

Mas afinal, do que se trata a terapia imunobiológica?

A terapia imunobiológica é um grande avanço da Medicina, possibilitada graças aos significativos avanços da biologia molecular. Nesse tipo de tratamento, utilizam-se agentes biológicos para tratar doenças de base inflamatória, como por exemplo o reumatismo. Em geral são anticorpos ou derivados dirigidos contra proteínas chave da inflamação.

Vale acrescentar que esse tipo de processo se demonstra muito mais eficaz do que os tratamentos convencionais geralmente aplicados, uma vez que é capaz de trazer uma melhora significativa para os pacientes em um curto intervalo de tempo. Em alguns casos, é possível até mesmo alcançar a reversão da doença.

Conhecido popularmente como “água no joelho”, o derrame no joelho nada mais é do que o acúmulo ou aumento do volume de líquido dentro dessa articulação.
Grande parte das articulações do corpo são envolvidas por uma cápsula (cápsula sinovial) que, por sua vez, é revestida internamente por uma membrana chamada membrana sinovial. Dentre outras coisas, esta tem a função de produzir o chamado líquido sinovial.
Este é um líquido viscoso que tem a propriedade de lubrificar as estruturas articulares, reduzindo o atrito entre elas. Ele é transparente ou com uma cor amarela pálida e sua quantidade varia entre 2 a 3,5 ml. Diante de uma disfunção no joelho essa quantidade pode chegar a 20, 80 ou, até mesmo, 100 ml, o que causa dor e desconforto nessa articulação.
Quando ocorre uma inflamação da membrana sinovial ou estresse excessivo nessa estrutura, o processo de produção e absorção do líquido sinovial sofre um desequilíbrio e, como resultado, a articulação se enche de líquido. Além disso, diante de um trauma, que pode resultar em sangramento ou de uma infecção, que está associada a presença de pus, a articulação também fica inchada e a isso se da o nome de derrame articular.
De forma geral, o derrame articular é mais frequente no joelho devido ao uso excessivo desta articulação durante a prática de atividades diárias ou esportivas. Porém, vale ressaltar que derrame pode surgir em qualquer articulação do corpo como tornozelo, ombro, quadril e outras.

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