Dra. Edna Motta Almodin - Oftalmologista

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Sobre o profissional

Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Montes Claros (1979). Mestre em Administração em Oftalmologia pela Unifesp e título de especialista em Oftalmologia pelo CBO e SBO. Atualmente é diretora do Provisão Hospital de Olhos de Maringá.Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Oftalmologia, atuando principalmente nos seguintes temas: oftalmologia, cirurgia de catarata, cirurgia refrativa, ceratocone, alta miopia, estrabismo. Secretária Geral da SBCII, Membro do Conselho Deliberatico da SBCR, Membro Intenacional Society of Refractive Keratoplasty, Membro da American Academy of Ophthalmology, Membro da European Society of Cataract and Refractive Surgeons, Membro do Conselho Deliberativo da SBAO,ex presidente da SBAO, Fundadora do Banco de Olhos de Umuarama. Atual presidente da SBO(sociedade brasileira de oftalmologia).

Especialidades
Doenças dos olhos
Lentes
Tratamentos
Graduação
2001 - 2002 Mestrado profissional em Administração da Prática Oftalmológica (Profissionalizante). Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP, Brasil.
1987 - 1987 Especialização em Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, CBO, Brasil.
1980 - 1981 Especialização em Oftalmologia. Sociedade Brasileira de Oftalmologia, SBO, Brasil.
1980 - 1981 Aperfeiçoamento em Oftalmologia. Hospital Municipal Souza Aguiar, HMSA, Brasil.
1979 - 1979 Aperfeiçoamento em Oftalmologia. Hospital Central da Aeronáutica, HCA, Brasil.
1974 - 1979 Graduação em Medicina. Universidade Estadual de Montes Claros, UNIMONTES, Brasil.
Serviços

É caracterizada pela diminuição da acuidade visual uni bilateralmente, sem que o olho afetado mostre qualquer anomalia estrutural.

Pode ser causado por qualquer condição que interfira com o foco ocular durante a primeira infância. Isso pode ocorrer devido estrabismo, astigmatismo, miopia, hipermetropia ou opacificação do cristalino. Ainda que a causa subjacente seja corrigida, o foco não é restaurado imediatamente, pois o cérebro também esta envolvido nesse mecanismo. Por ser uma condição de difícil detecção, recomenda-se a realização de testes de visão em todas as crianças em torno dos 4-5 anos de idade.

A detecção precoce auxilia no sucesso do tratamento. Para alguns casos o uso de óculos é o suficiente para correção da ambliopia. Entretanto, muitas vezes é necessário um tratamento que force a criança a usar apenas o olho afetado. Isto é feito com a utilização de um tampão adesivo ou com a instilação de atropina no olho mais forte. Mais recente surgiu o Revital Vision, um programa que treina seu cérebro para enxergar melhor sem cirurgia, acessórios, medicamentos e sem efeitos colaterais. Sem tratamento, a ambliopia normalmente persiste até a idade adulta, quando os tratamentos já não se mostram mais tão eficazes.

O astigmatismo é uma deficiência visual, causada pelo formato irregular da córnea ou do cristalino formando uma imagem em vários focos que se encontram em eixos diferenciados. Uma córnea normal é arredondada. Nos casos de astigmatismo, a curvatura da córnea é mais ovalada, como uma bola de futebol americano. Este desajuste faz com que a luz se refracte por vários pontos da retina em vez de se focar em apenas um. Para as pessoas que sofrem de astigmatismo, todos os objetos próximos e longe ficam distorcidos. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado.

 

O Buraco Macular é uma doença que afeta a Mácula, porção central da retina que é responsável pela visão de detalhes e cores. Pode ser causado por traumas, inflamações, alta miopia. Quando ocorre a formação de um buraco nesta região, o paciente apresenta diminuição da acuidade visual, mancha no centro da visão ou imagem distorcida. A visão periférica é preservada. Homens e mulheres com mais de 40 anos possuem maior pré-disposição. O tratamento do Buraco Macular é cirúrgico, através da realização de vitrectomia e deve ser realizado em seus estágios iniciais.

Dentro de nosso olho existe uma lente natural chamada de cristalino. O cristalino está localizado atrás da íris, ele é incolor e transparente.

Conforme envelhecemos, o cristalino vai opacificando, assim como nossos cabelos começam a ficar brancos. Além de perder a transparência, essa lente natural começa a enrijecer, causando presbiopia e posteriormente também causando embaçamento na visão de longe. O paciente passa a enxergar como se estivesse olhando através de um vidro embaçado.

Esta opacificação e enrijecimento do cristalino denominamos de CATARATA.

Principais sintomas da catarata:

– Visão embaçada ou nublada
– Sensibilidade à luz (fotofobia)
– Visão noturna fraca
– Cores desbotadas
– Trocas constantes do grau dos óculos
– Visão dupla em um dos olhos
– Necessidade de uma luz mais brilhante para leitura
– Perda da percepção de profundidade

Tipos de catarata:

Senil: É um tipo mais comun e está relacionada com o envelhecimento.

Traumática: Se desenvolve após algum trauma no olho. Pode desenvolver-se imediatamente ou meses após o trauma.

Congênita: Está presente ao nascimento, pode ser detectada no exame do olhinho e deve ser retirada se interferir no desenvolvimento da visão da criança.

Secundária: São causadas por doenças ou medicamentos. As causas mais comuns são diabetes e uso de corticoides.

A palavra ceratocone é formada de duas palavras gregas: Kerato, que significa córnea e Konos, que significa cone. O ceratocone é uma doença não-inflamatória progressiva do olho na qual mudanças estruturais na córnea a tornam mais cônico. A principal consequência do ceratocone é a diminuição da acuidade visual proveniente do astigmatismo irregular (distorção da imagem causada pela alteração da curvatura normal da córnea) e da miopia. Seu progresso depende da idade do seu aparecimento. Quanto mais precoce, mais rápida sua evolução. A Doença é sempre bilateral e assimétrica.

É uma doença hereditária, surge habitualmente na puberdade e com frequência associa-se a fenômenos alérgicos. Coçar os olhos pode provocar o avanço da doença.

Caracteriza-se pelo edema corneano estromal acompanhado de bolhas epiteliais e subepiteliais devido á perda de célulase/ou alterações da junção endotelial. Nos casos mais avançados, ocorre espessamento do estroma, presença de fibrose e vascularização corneana. Apresenta baixa da acuidade visual devido à diminuição da transparência da córnea e pode estar acompanhada de sensação de corpo estranho, lacrimejamento e dor devido as alterações apiteliais com a presença de bolhas íntegras ou rotas.

 

É uma inflamação da conjuntiva e da superfície interior da pálpebra. O sintoma mais evidente é a vermelhidão do olho, sendo também comum a ocorrência de dor, ardor e prurido. O olho afetado pode também lacrimejar e acordar com secreção. A conjuntivite pode afetar um ou ambos os olhos.

A conjuntivite pode ser alérgica ou infecciosa. Dentre as infecciosas a mais comum é a conjuntivite viral, mas também pode ocorrer por bactérias ou fungos. O diagnóstico baseia-se geralmente nos sinais e sintomas e ocasionalmente pode ser recolhida uma amostra da secreção para análise microbiológica. Não se deve utilizar remédios caseiros para melhorar a inflamação, somente o médico pode indicar o tratamento mais conveniente.

É uma doença que afeta a mácula, parte da retina responsável pela visão central. Atualmente a DMRI é a principal causa de cegueira na terceira idade.

Existem dois tipos de DMRI:

– DMRI seca: É a forma mais comum. Pequenos depósitos amarelados, chamados drusas se acumulam abaixo da mácula, impedindo o funcionamento adequado das células responsáveis pela visão central. A forma seca pode ainda mudar para a forma úmida.

– DMRI úmida: É a forma mais grave. Neste, vasos anômalos crescem abaixo da mácula, em curto período de tempo e acometem a visão central rapidamente.

O tratamento da DMRI envolve o uso de vitaminas e/ou injeções de medicações aplicadas no interior do olho.

Existem três tipos de descolamento de retina. O regmatogênico, o exsudativo e o tracional. Todas as três formas mostram uma elevação na retina. Trata-se de uma separação entre as camadas fotossensível e a de nutrição da retina. O descolamento pode ter como causa os seguintes exemplos, alem de outros:

– Roturas na retina (Traumatismo, alta miopia);
– Tumores ou doenças inflamatórias;
– Retinopatia diabética e da prematuridade;

Os sintomas e as possibilidades de recuperação da visão variam com a:

– causa;
– localização;
– extensão da área descolada.

Os principais sintomas que antecedem o descolamento de retina, embora não sejam exclusivamente desta doença, são os flashes de luz, moscas volante (visão de pontos flutuantes) e mancha escura no campo visual.

O diagnostico é feito através do mapeamento de retina.

O tratamento depende do estagio em que se encontra o descolamento, podendo ser realizado laser ou cirurgia. Se a cirurgia é realizada precocemente, o prognóstico visual é melhor.

 

Retinopatia diabética é uma doença vascular da retina causada pela hiperglicemia crônica em pacientes com Diabetes Mellitus. É causa importante de cegueira. A prevenção e o diagnóstico se fazem com o exame de mapeamento de retina em todos os pacientes diabéticos. A retinopatia diabética é uma doença de evolução lenta, na maioria das vezes assintomática nos estágios iniciais. Nos estágios finais pode causar cegueira. O tratamento consiste na aplicação de laser e/ou cirurgia de vitrectomia e em alguns casos injeções de medicações intraoculares.

São opacidades corneias, geralmente bilaterais, não-inflamatórias, simétricas e avasculares. O início é precoce, usualmente na infância e sua evolução é lenta, sem associação com outras doenças oculares ou sistêmicas.

São classificadas conforme a camada da córnea acometida:

– Distrofia Epitelial de Meesmann
– Distrofia da manbrana basal do epitélio – Distrofia de Cogan
– Distrofia da menbrana de Bowman – Distrofia de Reis Bucklers
– Distrofias Estromais: Distrofia Granular, Distrofia Macular, Distrofia Lattice, Distrofia de Avellino.
– Distrofias Endoteliais: Distrofia de Fuchs, Distrofia Polimorfa Posteiror e Distrofia Endotelial Hereditária Congênita.

O Glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. A Organização Mundial de Saúde publicou dados estatísticos em 1995 indicando que o glaucoma responde pela cegueira de 5,1 milhões de pessoas em todo mundo. O termo glaucoma deve ser usado para especificar um grupo de doenças, da mesma maneira que o termo câncer é usado para fazer referência a uma outra diciplina médica que engloba muitas condições com certos denominadores comuns. O denominador comum dos glaucomas é uma neuropatia (doença do nervo óptico), que deriva de vários fatores de risco, sendo o principal a pressão intra-ocular. Apesar da pressão intra-ocular elevada ser claramente o princiapal fator de risco causador da morte de células do nervo óptico (nervo responsável por levar a visão ao cérebro), também devemos levar em conta a dinâmica do humor aquoso (líquido que leva nutrientes aos tecidos oculares e que regula a pressão intra-ocular) que tabém é afetado durante o glaucoma. Atualmente esses são os dois fatores que podem ser controlados para previnir a progressão da doença.

A Classificação atual do glaucoma é baseada nos vários eventos iniciais (causas) que acabam a levar a um aumento da pressão intra-ocular ou nas alterações na dinâmica do humor aquoso que são diretamente responsáveis pelo aumento da pressão. O ponto mais importante a ser reconhecido é que é uma doença associada a uma perda progressiva de visão (campo visual),que pode levar a uma cegueira total e irreversível se a condição não for diagnosticada e tratada da maneira correta. No momento não há tratamento conhecido que possa recuperar a visão perdida por glaucoma. Em quase todos os casos a cegueira é prevenível, e esta prevenção depende da detecção precoce e do tratamento adequado.

Hipermetropia é o nome dado ao erro de focalização da imagem no olho, fazendo com que a imagem seja formada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermétrope é um pouco menor do que o normal. Outras causas incluem situações onde a córnea ou o cristalino apresentam alterações no seu formato que diminuem o seu poder refrativo, como a megalocórnea, onde a córnea é mais plana do que deveria ser.

O Hipermétrope geralmente tem boa visão ao longe, porém tem dificuldade para focalizar a imagem de perto e assim sente desconforto visual, geralmente referido como cansaço, ou dor de cabeça.

A membrana epirretiniana é uma fina camada de tecido cicatricial que cresce sobre a mácula causando alterações visuais como distorções da imagem e perda visual. Em geral é causado pelo descolamento do gel vítreo da parte posterior do olho. Este processo ocorre com o envelhecimento, por isso essa doença é mais prevalente em pessoas com mais de 40 anos. No entanto pode ocorrer também após traumas, cirurgias, procedimentos à laser e uveítes. O tratamento desta condição é cirúrgico, através da realização de vitrectomia.

O diagnóstico para a doença é obtido por meio de exames detalhados da área central da retina, a mácula, utilizando o mapeamento de retina, biomicroscopia de fundo e tomografia de coerência óptica (OCT).

Miopia é um tipo de erro refrativo. Ocorre devido um defeito de convergência dos raios luminosos, o que faz com que a imagem de objetos distantes se forma à frente da retina, em vez de na própria retina. Isto acontece porque o olho é mais longo ou porque as lentes dos olhos (córnea e cristalino) têm alto poder refrativo. O míope enxerga muito bem os objetos que estão perto, porem têm muita dificuldade para focar os objetos longes.

A oclusão da veia central da retina ocorre devido à formação de um trombo no interior da veia situada no centro da retina. Em geral, a oclusão da veia central acomete pessoas com problemas de coagulação, hipertensos e pacientes com glaucoma ou diabetes Mellitus. Os principais sintomas são mancha escura na visão, visão embaçada. O tratamento envolve a realização de laser convencional para as áreas periféricas da visão e o laser micropulsado na área central da retina. Podem também ser necessárias aplicações de injeções intraoculares ou até mesmo cirurgia em casos de sangramento profuso.

Presbiopia, popularmente conhecida como “vista cansada”, é a diminuição da capacidade do olho de focalizar de perto em função da idade.

Isso acontece porque o cristalino (lente natural do olho) começa a perder o poder de acomodação, ou seja, começa a ficar mais rígido e os músculos do olho não conseguem movê-lo para formar o foco de perto.

Inicia-se, na maioria das pessoas, a partir dos 40 anos de idade. Os sintomas iniciais são de cansaço e cefaleia e as pessoas procuram afastar dos objetos para ver melhor.

 

A retinopatia serosa central afeta a mácula, parte central da visão responsável para a visão de detalhes e cores. Em geral, afeta homens com idade de 20 a 40 anos, está relacionada ao estresse e ansiedade. Surge devido ao acumulo de líquido proveniente de vasos sanguíneos localizados atrás da mácula. Os sintomas mais comuns são visão distorcida, perda total ou parcial da visão central e aumento de hipermetropia. Na maioria dos casos a cura é espontânea e os sintomas desaparecem entre um ou dois meses. Podem ser utilizados comprimidos para auxiliar na reabsorção do líquido acumulado. No entanto, em alguns casos, é necessário a realização de tratamento com um tipo específico de laser, o Laser Micropulsado.

Uveíte é uma doença que acomete a camada intermediária do olho (íris, corpo ciliar, coróide). Pode ser ocasionado por traumas, agentes químicos, agentes infecciosos como microrganismos (vírus, bactérias, protozoários, fungos), doenças autoimunes (artrite reumatoide, lúpus), doenças tumorais e após cirurgias intraoculares. Os sintomas podem incluir piora da acuidade visual, dor, vermelhidão nos olhos e surgimento de manchas ou pontos pretos na visão. O tratamento desta condição envolve o uso de colírios específicos, medicamentos por via oral ou endovenosa, e se necessária cirurgia. Em alguns casos requer o acompanhamento não só do oftalmologista, mas de outros especialistas como o infectologista, oncologista e reumatologista.

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