Conheça as opções de tratamento para dor crônica após AVC em Maringá. Saiba mais sobre a prevalência e as características da CPSP com o Dr. Orlando Colhado, Diretor da Clinidor. Agende sua avaliação e nos acompanhe no Instagram: @clinidor.oficial.
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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorre quando há a diminuição total ou parcial do fluxo sanguíneo para o cérebro, prejudicando as funções neurológicas, provocando lesões celulares e a paralisia da região cerebral atingida. Como consequência das lesões provocadas pelo AVC, a dor pode surgir como um dos sintomas decorrentes das lesões nos tecidos. Neste artigo, elaborado pelo Dr. Orlando Colhado — médico especialista em dor, doutor em medicina pela USP, professor do curso de medicina da Universidade Estadual de Maringá-UEM e diretor da Clinidor —, serão exploradas as principais opções de tratamento para pacientes que sofrem com quadros de dor crônica pós AVC.
A dor é um sintoma que pode surgir de forma repentina em pacientes após um AVC, provocando uma preocupação adicional e que pode favorecer o desenvolvimento de outros problemas, como depressão, ansiedade e distúrbios do sono. Além disso, a dor pode ser classificada como aguda ou crônica. A dor aguda é uma dor de rápida duração, normalmente relacionada à estimulação nociceptiva produzida por uma lesão, podendo durar horas ou apenas minutos, enquanto a dor crônica, por sua vez, possui duração mínima de três meses, podendo ser contínua ou recorrente. Estima-se que um entre cada dez pacientes que sofreram um AVC desenvolvem dores crônicas e debilitantes, também conhecida como síndrome de dor central após acidente vascular cerebral (CPSP).
A CPSP é um tipo de dor neuropática, decorrente de algum dano ou disfunção ocorrido no sistema nervoso central. Geralmente, a CPSP surge dias após um acidente vascular cerebral, fazendo com que os pacientes experimentem reações anormalmente dolorosas a certos estímulos (hiperalgesia) ou dor em resposta a toques leves (alodinia), sendo essa última sensação um sintoma prevalente entre dois terços dos pacientes com CPSP. A CPSP é uma entre as várias dores pós-derrame, que também incluem: dor musculoesquelética, dor de cabeça e dor relacionada ao movimento anormal do ombro.
O tratamento da dor pós-derrame pode ser dividido em duas linhas de ação. A primeira linha consiste no tratamento medicamentoso para controle da dor crônica, chamados de medicações adjuvantes enquanto o tratamento de segunda linha inclui o uso de medicamentos opióides e anti-inflamatórios. Quando os tratamentos medicamentosos não surtem o efeito desejado, a estimulação magnética transcraniana (TMS) pode ser considerada, especialmente pelo seu caráter pouco invasivo. A TMS envia pulsos curtos de campos magnéticos para o córtex cerebral, promovendo o equilíbrio químico e a inibição neuronal. Outros tratamentos são medicamentos endovenosos como lidocaína e antidepressivos tipo clomipramina e também a ketamina. Os bloqueios da cadeia simpática também podem promover o controle da dor.
A dor crônica após AVC é tratável, desde que o acompanhamento e o tratamento do paciente seja realizado por um médico especialista em dor. Agende sua avaliação com o Dr. Orlando na Clinidor — uma das primeiras clínicas médica especializada no atendimento de pacientes com os mais diversos casos de dor — para que possamos analisar o seu caso e indicar a melhor forma de tratamento. Acompanhe também o nosso trabalho no Instagram: @clinidor.oficial.
Referências:
https://www.revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/405