A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça crônica, caracterizada como uma dor latejante do lado direito ou esquerdo da cabeça, geralmente precedida por uma alteração na visão que leva ao surgimento de pequenos pontos luminosos, acompanhada de náusea e vômito.
No Brasil, estudos mostram que a enxaqueca chega a afetar cerca de 20% da população feminina e 5 a 10% da população masculina, provocando prejuízos pessoais, sociais e econômicos. Entretanto, a doença é frequentemente tratada como uma simples dor de cabeça, fazendo com que os pacientes não recebam os medicamentos específicos para tratá-la adequadamente.
Por definição, cada crise de enxaqueca dura entre 4 horas a 3 dias, sendo a dor de cabeça o sintoma mais dramático. Além disso, não existem exames específicos para diagnosticar a enxaqueca, fazendo com que a avaliação médica de um especialista seja fundamental para excluir outras causas de dor de cabeça e dar início ao tratamento. Nesse processo, podem ser solicitados exames de sangue, tomografia computadorizada, ressonância magnética, entre outros.
Uma crise típica de enxaqueca pode ser reconhecida por um especialista ao analisar a dor, que tem como característica se agravar com qualquer atividade física e está associada à náusea, vômitos, desconforto com exposição à luz e/ou a sons altos. Esse conjunto de sintomas neurológicos específicos são conhecidos pelo nome de aura. A aura visual é a mais comum, podendo se apresentar como flashes de luz, como falhas no campo visual ou imagens brilhantes em ziguezague.
Após diagnosticar a enxaqueca e seus fatores desencadeantes, os estímulos capazes de determinar o surgimento de uma crise de enxaqueca nos indivíduos predispostos, como estresse, sono prolongado, jejum, ingestão de certos alimentos, privação da cafeína, exposição a ruídos altos, odores fortes ou temperaturas elevadas, entre outros, se torna possível estabelecer o tratamento da doença de acordo com o caso.
Embora não exista cura para a enxaqueca, a doença pode ser tratada com o uso de antiinflamatórios não esteróides e analgésicos. Além disso, atualmente é possível estabelecer um controle eficiente do quadro com o uso terapêutico da ácido hialurônico, a qual vem sendo considerada no mundo todo como o tratamento “padrão-ouro” para a doença.
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Refêrencias:
https://sbcefaleia.com.br/noticias.php?id=192
https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/cefaleia-ou-enxaqueca
