Afetando aproximadamente 11,5% da população mundial e 15% da população brasileira, a enxaqueca é classificada como uma das principais condições incapacitantes em todo o mundo. A doença apresenta maior incidência sobre pacientes do sexo feminino, principalmente durante o período menstrual, o que se justifica pela variação hormonal que ocorre durante esse período.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cefaleia, as crises de enxaqueca próximas à menstruação costumam ser mais intensas e duradouras. Além disso, a dor pode vir associada a náuseas e sensibilidade tanto à luz quanto ao som.
Quando a enxaqueca se manifesta exclusivamente nos dias que antecedem, ou durante a menstruação, ela é considerada uma Enxaqueca Menstrual Pura. Entretanto, na maioria das vezes essa relação não é exclusiva, havendo um predomínio próximo ao período menstrual. Nesse caso, chamamos de Enxaqueca Relacionada com a Menstruação.
Após a menopausa, a maioria das mulheres experimentam uma redução expressiva na frequência e na intensidade das crises de enxaqueca, decorrente do término dos ciclos hormonais mensais.
Entender a relação entre a menstruação e as crises de enxaqueca é um fator muito importante para indicar o melhor tratamento, afinal, a enxaqueca é uma condição recorrente e por vezes incapacitante. Dependendo do caso, podem ser prescritas medicações que previnem o desenvolvimento das crises, ou terapias hormonais para reduzir os episódios dolorosos.
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Refêrencias:
http://arquivos.braspen.org/journal/out-dez-2019/artigos/15-Impacto-da-dor.pdf