Ao longo das últimas décadas, as próteses de silicone passaram por diversos avanços tecnológicos em sua fabricação, o que aumentou não só a eficiência dos implantes, como também garantiu uma maior durabilidade a eles, diminuindo assim a necessidade de trocas.
Essa durabilidade não está relacionada apenas à marca/qualidade das próteses, mas também com as características do corpo de cada paciente e com a forma como o seu organismo interage com os prótese de silicone. Logo, não é possível definir com exatidão um tempo de duração, nem mesmo se as prótese de silicone serão vitalícias.
A troca é indicada apenas quando há alguma alteração no implante ou o desejo por parte da paciente. Fatores como a gravidez, amamentação, oscilações de peso e envelhecimento natural da pele podem fazer com que a mulher não se sinta satisfeita em permanecer com aquele mesmo implante, o que leva à realização da cirurgia de troca de próteses.
No entanto, mesmo apresentando uma maior durabilidade, existem casos onde a troca é necessária por questões de saúde. Os principais motivos incluem ruptura da prótese, contratura capsular, acúmulo de seroma e infecções.
Mulheres que possuem prótese de silicone nos seios devem realizar o acompanhamento anual das próteses, através de exames como ultrassonografia ou ressonância magnética. Nos exames periódicos, será possível avaliar a qualidade das próteses e sua posição no seio da paciente, verificando se há ou não necessidade da troca.
Por fim, além dos exames anuais, a paciente deve praticar o autoexame regularmente, investigando sinais que possam indicar alterações nas próteses, como incômodos na região, dor ou coceira nos seios, além da presença de cistos.
Caso você tenha alguma dúvida sobre a cirurgia ou sobre as próteses de silicone em si, entre em contato para agendar uma avaliação e assim poderemos esclarecê-las.