A dor é uma condição complexa e subjetiva, a qual não conseguimos visualizar através de um exame de imagem, por exemplo. Por isso, para que possamos avaliar os principais aspectos de uma queixa de dor em um paciente, precisamos conduzir uma avaliação minuciosa, abordando aspectos como intensidade, características da dor, fatores que a melhoram ou pioram, bem como quais são os seus impactos na vida do paciente.
Sendo assim, a avaliação de uma dor deve partir do relato do paciente e da análise da sua história, baseando-se na investigação das seguintes informações:
Além da análise da história do paciente, o exame físico é de suma importância para identificar os efeitos da dor sobre as funções do paciente, principalmente nos prejuízos que esta pode causar a sua vida diária. Nela, devemos determinar o significado da dor para o paciente, dando ênfase principalmente aos aspectos psicológicos, fatores que podem influenciar diretamente em outras complicações, como depressão e ansiedade.
Por fim, a intensidade da dor é outro aspecto importante e que deve ser avaliado através de escalas específicas, como a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Visual Numérica (EVN). Por meio dessas escalas, o paciente pode apontar para o especialista o quão intensa é em uma escala numérica, ou com o uso de indicadores não verbais. Para isso, utiliza-se a Escala de Qualidade de Vida, SF-36.
A Escala de Qualidade de Vida SF-36 consiste em um questionário com 36 itens, abordando diferentes aspectos da vida do paciente, como a sua capacidade funcional e estado geral de saúde, além de aspectos físicos, emocionais e sociais.
Lembre-se: Você não é obrigado a conviver com a dor!
Quando você sente uma dor por um período de 3 meses ou mais, esse pode ser um indício de dor crônica. Caso você tenha se identificado com essa situação, busque ajuda de um especialista em dor imediatamente.
REFERÊNCIAS: