Sabemos que a prática regular de atividade física traz uma série de benefícios à vida de uma pessoa, ajudando a preservar a força muscular, manter o coração saudável, o peso corporal dentro do IMC ideal e contribuindo na prevenção de diversas doenças crônicas, como o diabetes. Mas, além desses benefícios, a atividade física também ajuda a fortalecer a mente, aprimorando a memória e as habilidades cognitivas de um indivíduo.
Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Goiás em conjunto com o Centro Universitário UniEvangélica, analisou 63 goianos com mais de 50 anos, dividindo-os em dois grupos: Praticantes e não praticantes de atividade física. Os voluntários tiveram de responder a um questionário, no qual foram levantados dados como frequência de lapsos verbais e esquecimentos.
Quando os grupos foram comparados, as falhas de memória foram mais constantes entre mulheres e homens sedentários. Estudos americanos também evidenciam que idosos que praticam exercícios regularmente apresentam melhores resultados em testes de memória do que aqueles que são sedentários.
Os exercícios físicos atuam diretamente no corpo, estimulando a produção de substâncias químicas que afetam o crescimento de novos vasos sanguíneos no cérebro, bem como a produção de hormônios como a endorfina, a qual também influencia na memória. Assim, existe uma relação entre o efeito do exercício na regulação da memória, especialmente os intensos e os moderados de longa duração.
Portanto, independente do tipo de atividade física, o ideal é incluir ao menos uma delas na rotina, mantendo assim um corpo ativo e garantindo um estímulo constante à saúde da sua memória.
