Lombalgia é o termo utilizado para definir uma dor na região lombar, mas especificamente na região mais baixa da coluna, próximo à bacia. Trata-se de um tipo de dor que possui diferentes causas, algumas mais complexas do que outras, mas que na maioria dos casos, é causada pela má postura corporal e não figura um problema sério. Na verdade, cerca 80% da população mundial desenvolve lombalgia em algum momento de suas vidas
A maioria dos pacientes se recupera do problema entre 1 semana a 8 semanas, mas cerca de 5% destes continuam apresentando os sintomas por mais de 3 meses, o que pode gerar algum tipo de incapacidade. Casos mais graves de lombalgia podem ser causados por complicações mais graves como: protusão discal, artrose, espondilolistese, hérnias de disco, estreitamento de vértebra, fraturas, bico de papagaio ou compressão nervosa.
Os sintomas da lombalgia são caracterizados por dores lombares, que podem atingir os glúteos e as pernas, causando formigamento, espasmos musculares, dormência e perda de sensibilidade. Na maioria das vezes, o problema ocorre geralmente na faixa dos 35 aos 55 anos, decorrente do estresse nas estruturas da coluna, provocado por atividades cotidianas como:
O diagnóstico da lombalgia necessita, sobretudo, de uma análise detalhada do histórico do paciente, bem como dos fatores que estão associados à dor, avaliados em um exame físico meticuloso. Geralmente, os exames de imagem não são solicitados, mas em casos onde há persistência da dor por mais de 4 semanas, uma radiografia, Tomografia ou uma ressonância magnética pode ser solicitada.
O tratamento da lombalgia costuma ser feito de forma conservadora, com o uso de antinflamatórios e sessões de fisioterapia. Nos casos mais graves de lombalgia, os bloqueios percutâneos e o tratamento cirúrgico pode ser indicado.
REFERÊNCIAS:
https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/lombalgia/