De acordo com dados da OMS, estima-se que até o ano de 2030, o câncer – nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças – poderá atingir até 27 milhões de pessoas, tornando o combate a essa doença um dos principais desafios do século 21. No Brasil, o câncer urológico está entre os tipos de câncer que mais matam, por isso, as informações sobre ele devem ser amplamente propagadas, possibilitando que os seus sintomas sejam cada vez mais reconhecidos pela nossa população. Os principais tipos de câncer urológico são:
O câncer de próstata é o tipo de tumor urológico que mais afeta a população mundial. Estima-se que 1 a cada 6 homens vai manifestar a doença ao longo da vida. A atuação desse tipo de câncer é silenciosa durante as primeiras fases da doença, o que dificulta a sua detecção e, consequentemente, o seu tratamento. Em fase avançada, os principais sintomas do câncer de próstata são: dificuldade para urinar, sangramento e dores ósseas.
Incidindo com maior frequência em homens brancos e com idade avançada, o câncer de bexiga pode ser classificado como superficial (atingindo o revestimento da barriga), quanto invasivo (penetrando a parede muscular e os gânglios linfáticos). Os principais sintomas do câncer de bexiga são sangramento e dor ao urinar.
Entre os cânceres urológicos, o câncer de rim é o tipo menos comum da lista, atingindo, na maioria das vezes, pessoas acima de 60 anos. Os principais sintomas do câncer de rim são: dores persistentes nas costas e no abdômen, fadiga e presença de sangue na urina. Esses sintomas podem ser confundidos com outros problemas renais, como infecção urinária, por exemplo.
Em razão disso, é recomendado que o paciente busque ajuda médica assim que apresentá-los, mas não somente no caso dos sintomas relacionados ao câncer de rim, como também ao apresentar os sintomas relacionados ao câncer de bexiga e de próstata.
Videolaparoscopia para o tratamento do câncer urológico
Após receber o diagnóstico de câncer urológico, o paciente pode ser tratado pela cirurgia videolaparoscopica, uma via de tratamento minimamente invasiva e que oferece diversas vantagens ao paciente. A videolaparoscopia é realizada por meio de pequenos furos no corpo do paciente. Através desses furos, uma microcâmera é inserida — com o objetivo de permitir a visualização do interior do organismo —, bem como os demais instrumentos necessários para realizar o procedimento.
No procedimento, observamos a área interna através das imagens transmitidas pela microcâmera, as quais possibilitam que o procedimento seja realizado de forma minimamente. As principais vantagens da cirurgia por videolaparoscopia são:
- Menor tempo de internação;
- Reduz a perda de sangue;
- Minimiza o desconforto pós-operatório;
- Resulta apenas em uma pequena cicatriz;
- Possibilita ao paciente um retorno precoce às suas atividades habituais e ao trabalho.
Por fim, a videolaparoscopia também apresenta baixos índices de complicações, sendo um procedimento extremamente seguro, que confere menos dor e possibilita uma melhor recuperação.