A cirurgia bariátrica é o procedimento mais indicado para tratar casos graves de obesidade, uma doença com causas variadas, nas quais a ingestão excessiva de alimentos, fatores genéticos, sedentarismo e alterações hormonais estão entre as principais causas. O objetivo da cirurgia é reduzir a capacidade original do estômago do paciente e, consequentemente, o consumo excessivo de calorias. A cirurgia afeta também a produção do hormônio responsável pela sensação de saciedade, diminuindo a vontade de comer.
O procedimento é apenas o primeiro passo do processo de emagrecimento. Após a cirurgia, o paciente deverá evitar o reganho do peso eliminado através da bariátrica, algo que dependerá da influência de diversos fatores, não apenas dos alimentos que o paciente ingere. Com a cirurgia, a redução de peso esperada é de 50 a 80% do excesso de peso e ao longo dos dois primeiros anos, é comum que o paciente recupere de 5% a 10% do peso mínimo atingido.
Por exemplo, se antes da cirurgia o paciente pesava 120 kg e alcançou 70 kg após ela, é normal que o seu peso aumente para 77 kg durante esse período. No entanto, quando o aumento é superior a 10% do peso mínimo alcançado, o reganho pode trazer de volta quadros que estavam controlados posteriormente à bariátrica, como hipertensão, diabetes, problemas relacionados à qualidade do sono, entre outros.
O ganho de peso é multifatorial, não depende apenas da alimentação, e entre as principais causas, podemos listar:
A suplementação de vitaminas é indicada para todos os pacientes que se submetem a cirurgia, pelo menos ao longo do primeiro ano. Para que o paciente possa se manter magro, o acompanhamento com um equipe multidisciplinar, a prática de atividades físicas e uma dieta equilibrada, são fundamentais para garantir que o processo de emagrecimento aconteça de forma saudável.
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