A osteoporose é uma doença silenciosa e comum, caracterizada por redução da massa óssea.
Com o aumento progressivo de sobrevida da população, a osteoporose e as fraturas por ela ocasionadas vêm-se tornando um problema preocupante. Nos EUA, a taxa de fraturas atribuídas à osteoporose é de 1,3 milhão/ano, sendo a metade delas em vértebra e o restante em quadril e punho.Além dos fatores econômicos advindos do tratamento, existe uma série de outros mais importantes, no que se refere ao paciente, individualmente. São exemplos deste segundo aspecto: dor, incapacidade, riscos de hospitalização e de cirurgia corretiva (principalmente em casos de fraturas de quadril, que têm uma mortalidade de 12 a 20%), além de queda na qualidade de vida dos indivíduos afetados.
Esta doença se manifesta mais comumente nas mulheres, por causa dos efeitos da menopausa. Calcula-se que 50% das mulheres acima de 65 anos de idade tenham uma massa óssea abaixo do limiar para fratura.
A osteoporose é mais rara em indivíduos de raça negra e mais freqüente nos orientais. Algumas substâncias e medicamentos aumentam o risco do paciente ter osteoporose, como o uso excessivo de álcool, tabaco, cafeína, e certas medicações, entre elas anticonvulsivantes, anticoagulantes, e protetores gástricos.
Uma ingesta adequada de cálcio é importante para manter uma massa óssea saudável. O organismo regula a concentração no sangue de cálcio com bastante precisão e a principal fonte de cálcio para os seres humanos são os derivados do leite. Outro componente importante é a vitamina D.
O exercício físico resistido e assistido associado ao suporte do peso do próprio corpo é essencial para a saúde do esqueleto. Uma pessoa sedentária, portanto, têm um risco muito maior de se tornar osteoporótica
A Imobilização (por paralisias ou uso de gessos) e repouso prolongado no leito são causas de perda de massa óssea.
O tratamento adequado evita sua maior complicação, uma fratura.