De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o cigarro eletrônico não é um produto inócuo, pois tem substâncias cancerígenas (que podem causar câncer). Por ser uma novidade e existirem inúmeras formas, gerações, marcas e líquidos, os efeitos de longo prazo na saúde decorrente das inúmeras substâncias presentes no vapor dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF), ou cigarros eletrônicos, ainda não são completamente conhecidos. A sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) também se posicionou; o cigarro eletrônico também pode causar infarto e dependência química. A substancia encontrada nestes dispositivos (cigarros) contem nicotina, um grande vilão do coração.
O consumo dos cigarros eletrônicos não é recomendado. Qualquer produto derivado do tabaco causa dependência e é prejudicial à saúde, inclusive os chamados Narguiles, muito utilizado atualmente pelos jovens em geral.
O cigarro eletrônico é um dispositivo utilizado para fumar, alimentado por uma bateria. Contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a comercialização, importação e propaganda de quaisquer Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF).
Onde mora o perigo? Segundo estudos, mesmo diante da variedade de produtos, já se pode dizer que os cigarros eletrônicos representam dois tipos de riscos: o risco individual, que é o surgimento de doenças relacionadas ao seu uso, a ocorrência de explosões e a intoxicação, principalmente por crianças, pelo contato com seu líquido; e o risco coletivo, que seria o impacto da entrada e consumo destes produtos nas medidas de controle do tabaco de um país.
Riscos à saúde - Estudos já demonstraram que o cigarro eletrônico aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio e de doenças respiratórias e pulmonares, como a asma. Além disso, estes produtos possuem em sua composição substâncias reconhecidamente cancerígenas. O INCA ainda alerta que o cigarro eletrônico não deve ser usado como método de tratamento para parar de fumar. Os fumantes que usam estes produtos para tentar largar o cigarro, tem menos chance de conseguir. O tratamento seguro e eficaz é gratuito no SUS de maneira segura, as orientações podem ser conseguidas pelas equipes de saúde a família.
Fonte: INCA e Ministério da Saúde.