O transplante capilar é o melhor procedimento para tratar a calvície e os prejuízos que esse problema provoca à autoestima de forma definitiva. Trata-se de uma técnica que recorre a extração e implantação de folículos capilares do próprio paciente em áreas que apresentam falhas.
O procedimento se tornou tão popular entre os cirurgiões plásticos, que hoje o transplante capilar vem sendo buscado até mesmo por pessoas que desejam eliminar falhas nas sobrancelhas e na barba. O transplante capilar é indicado em casos de alopecia, afinamento capilar e coberturas de falhas provocadas por cicatrizes ou queimaduras, entregando excelentes resultados.
Entenda mais sobre o transplante capilar a seguir e saiba como você pode encontrar um cirurgião plástico qualificado para realizar o procedimento, utilizando o buscador inteligente da Guia Saúde.
O transplante capilar é um tratamento voltado para calvície, bem como para cobertura de falhas no couro cabeludo, na barba e nas sobrancelhas. Os folículos transplantados no procedimento crescem de forma natural no local onde são aplicados, tornando os fios capilares mais densos.
A técnica de transplante capilar mais utilizada é o método FUE (Follicular Unit Extraction), na qual as unidades foliculares são removidas uma a uma pelo cirurgião plástico, das chamadas zonas doadoras. A retirada é feita utilizando um motor elétrico com um punch giratório na ponta, que confere maior precisão, deixando apenas um furinho praticamente imperceptível, coberto pelos fios que nascem após o implante e resultando em uma rápida cicatrização.
Há também a técnica FUT (Follicular Unit Transplantation), a qual consiste na remoção de um grupo de unidades foliculares em forma de tira do couro cabeludo, normalmente da região posterior da cabeça. Nesta cirurgia remove-se uma tira de cabelo com tamanho entre 1 a 2,5 cm de altura e 20 a 25 cm de largura, deixando uma cicatriz linear fina e que será totalmente camuflada por cabelos com mais de 1 cm de comprimento.
O transplante capilar é a solução definitiva para a calvície. Mas, para passar pelo procedimento, os pacientes precisam obrigatoriamente ter uma boa área doadora e que possua fios saudáveis que possam ser reimplantados na região calva.
A área doadora é fundamental para o sucesso do implante capilar e sua localização varia de acordo com a técnica de transplante capilar utilizada. Na técnica FUT, os folículos capilares que vão ser utilizados ficam na faixa que compreende as laterais e a parte posterior entre a coroa e a nuca. Já na técnica FUE é possível utilizar uma maior variedade de áreas doadoras, pois os folículos podem ser retirados até mesmo de outras partes do corpo, como da barba, por exemplo.
O cirurgião plástico deve realizar uma avaliação criteriosa do couro cabeludo do paciente, analisando o volume capilar, a densidade das unidades foliculares e a elasticidade da pele de onde ele será retirado.
A alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada, que resulta na calvície e consiste em uma das principais indicações do transplante capilar. A doença é caracterizada pela diminuição e queda dos fios, que afinam até que haja a atrofia dos folículos pilosos, impedindo a produção de novos fios.
Nos homens, a queda de cabelos se concentra no topo da cabeça, resultando na formação da coroa e das famosas entradas.
Os fios implantados no transplante capilar podem cair durante os primeiros 90 dias que seguem o procedimento, mas essa é uma queda normal e não deve ser motivo para preocupação. A queda dos fios acontece porque os folículos têm a circulação sanguínea interrompida após serem retirados da zona doadora, o que afeta diretamente no seu crescimento. Depois de implantados, com o tempo os folículos voltam a receber a circulação sanguínea e o ciclo do crescimento dos fios se normaliza.
A partir do quarto mês após a cirurgia, o paciente já pode perceber o crescimento de novos fios e a partir disso, eles não caem mais. O resultado final será alcançado depois de um ano, quando todos os fios já cresceram o suficiente para preencher as áreas anteriormente afetadas pela calvície.
O pós-operatório do transplante capilar com a técnica FUE é bem mais rápido e tranquilo do que com as demais técnicas, pois as incisões feitas nesse procedimento são extremamente pequenas. Consequentemente, ocorre uma rápida cicatrização. A técnica FUT, por sua vez, exige um repouso maior e por isso, sua recuperação é mais demorada.
De modo geral, o paciente deve seguir uma série de recomendações no pós-operatório, como ter um cuidado maior com a relação a higienização do couro cabeludo. No dia seguinte, já é possível retornar às atividades do cotidiano, com algumas restrições em relação à prática de esforços físicos intensos no primeiro mês, entre outras.
Somente será possível cortar o cabelo após a liberação médica, pois antes disso, pode-se colocar em risco o resultado do procedimento. Além disso, é recomendado também evitar a exposição ao sol, frequentar piscina e praia.
Por fim, para garantir o melhor resultado, é essencial que o paciente realize o procedimento com um cirurgião de confiança, reduzindo assim o risco de complicações, como infecções ou um resultado inestético.