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O sonho da parentalidade faz parte da vida de muitos casais, mas quando as dificuldades para engravidar de forma natural surgem e perduram por mais de um ano, é importante buscar soluções para o problema na medicina reprodutiva. Neste artigo, exploramos os principais procedimentos de reprodução humana disponíveis em Maringá, além de abordar os exames que devem ser realizados pelo casal para determinar a opção de tratamento mais adequada.
As técnicas de reprodução humana são utilizadas na medicina reprodutiva com o objetivo de viabilizar uma gestação para casais que enfrentam dificuldades para conceber naturalmente. Atualmente, existem diversos métodos de reprodução assistida, mas antes de definir o método de tratamento a ser realizado, é necessário que o casal realize uma série de exames, como avaliação do sêmen, da ovulação, do útero e das trompas, por exemplo.
Atualmente, existem dois métodos de diagnóstico fundamentais na área da reprodução humana. São eles:
- Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGD): O PGD é um exame realizado a partir de uma pequena biópsia dos embriões da paciente, a fim de identificar desordens genéticas e transferir para o útero materno apenas embriões saudáveis.
- Screening Genético Pré-Implantacional (PGS): O PGS é um exame que permite identificar embriões que apresentam anomalias cromossômicas antes de realizar a transferência embrionária, possuindo uma alta taxa de precisão e contribuindo para o nascimento de bebês saudáveis.
As técnicas de reprodução assistida podem ser classificadas como homólogas (quando os gametas provêm dos elementos do casal) ou heterólogas (quando um ou ambos os gametas são provenientes de um indivíduo alheio ao casal). Dessa forma, existem cinco principais técnicas de reprodução assistida disponíveis em Maringá:
- Inseminação artificial ou Inseminação Intrauterina (IIU): O método consiste na introdução de espermatozóides, processados e selecionados, diretamente na cavidade uterina da mulher no momento da ovulação, que pode ocorrer após estímulo ovariano prévio ou em ciclo natural. A técnica é classificada como “tratamento de baixa complexidade”, já que a fecundação acontece no interior do organismo feminino.
- Fertilização in vitro (FIV): A fertilização in vitro é o método mais indicado de reprodução humana e aquele com maior taxa de sucesso. No tratamento, o ovário é ainda mais estimulado para produzir uma maior quantidade de óvulos, que são retirados e levados para o laboratório. O sêmen é coletado e os espermatozóides são preparados. Por fim, há a junção dos dois materiais, feminino e masculino, para que um espermatozóide por vez, sozinho, penetre em cada óvulo. Do total de óvulos disponíveis, cerca de 70% fertilizam. Os melhores embriões são, então, transferidos para o útero.
- Microinjeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI): Trata-se de uma indução mecânica da entrada do espermatozóide no óvulo. Com uma agulha específica, há a injeção do material. O método é indicado principalmente quando o homem tem poucos espermatozóides. Muitas vezes, eles têm que ser colhidos dos testículos.
- Congelamento de óvulos e embriões: As pacientes podem optar pelo congelamento de óvulos e embriões visando uma gravidez futura. Os óvulos congelados são fertilizados com o sêmen do parceiro e, então, inseridos no útero. O material poderá ser conservado durante o período que a paciente desejar ou necessitar, sem uma limitação de tempo.
- Fertilização in vitro (FIV) com óvulos doados: Uma mulher que já passou da idade reprodutiva pode utilizar óvulos doados. No Brasil, a ovodoação compartilhada é permitida, mas a doadora deve ser anônima.
Antes de decidir qual técnica mais indicada para cada paciente, o especialista em reprodução humana leva em consideração uma série de fatores, tais como:
- A presença de gametas femininos viáveis;
- Quantidade de espermatozóides que apresentem mobilidade;
- Morfologia do útero e das tubas uterinas;
- Interação entre o muco do colo uterino e os espermatozóides;
- Capacidade do espermatozóide de penetrar o gameta feminino.
- Inseminação artificial ou Inseminação Intrauterina (IIU): O valor médio varia de R$4 mil a R$6 mil, incluindo medicações e a realização de análises genéticas.
- Fertilização in vitro (FIV): O custo do procedimento varia entre R$22 mil (sem exame genético) a R$32 mil (com o exame).
- Microinjeção intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI): Os custos da ICSI variam de R$20 mil (sem exame genético) a R$32 mil (com o exame).
- Congelamento de óvulos e embriões: O custo do congelamento de óvulos e embriões varia de R$18 mil a R$22 mil, dependendo das medicações utilizadas.
- Fertilização in vitro (FIV) com óvulos doados: O valor da FIV com ovodoação varia de R$30 mil a R$38 mil.
IMPORTANTE!
Todos os valores descritos ao longo desta matéria podem sofrer modificações de acordo com os recursos, técnica e custo de materiais utilizados na realização do procedimento.
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